Entender sobre o que são crenças limitantes, é fazer uma viagem dentro da nossa própria história, um mergulho lá no passado, buscando na memória, como fomos cuidados (ou não cuidados) e o que nos disseram como verdade e nós acreditamos, até porque, ainda não sabíamos quem éramos e como éramos, então, tudo que nos disseram, a gente achou que era verdade e carregamos muitos desses conceitos e valores até hoje.
Quando buscamos entender o que são essas crenças que nos limitam, basta um olhar para dentro de nós mesmos e sem medo, enxergar se o que fazemos e dizemos todos os dias, reflete o que queremos fazer e dizer ou se somos o produto e resultado de tudo aquilo que os outros nos fizeram acreditar.
Para clarear um pouco mais essa teoria toda, vamos a um exemplo prático: uma criança de dois anos, ainda não tem a personalidade formada e, quando seus pais ficam repetindo que ela é muito medrosa ou agitada ou inteligente ou qualquer adjetivo, tanto bom, quanto ruim, a criança vai entender que ela é assim, e assim ela será durante toda a vida, porque os pais, são as figuras que representam a verdade para ela, a enxergam daquela forma.
Os adjetivos, tanto positivos quanto negativos, repetidos constantemente a uma criança, passam a fazer parte de sua personalidade e ela vai acreditar que não pode fazer isso ou aquilo, porque sempre repetiram para ela, que ela era preguiçosa, que não ia conseguir, que o irmão era melhor e tantos outros valores. E quando esses adjetivos são negativos, o sentimento de desvalia fica enraizado até a vida adulta.
Muitas vezes nos pegamos pensando: isso não é para mim, não vou conseguir dar conta, ninguém gosta de mim e tantos outros pensamentos intrusos e destruidores invadem nossa mente, fazendo um estrago na nossa autoestima, que por vezes, já está tão destruída. Mas então vem a pergunta, quantas pessoas durante nossa vida, nos disseram isso? Quantas vezes as pessoas desacreditaram de nós ou nos fizeram acreditar que não éramos capazes?