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Setembro Amarelo e a Valorização da Vida

Falar é preciso!

Setembro Amarelo é uma campanha mundial que visa sensibilizar associedades para a necessidade da valorização da vida e a prevenção do suicídio; um problema de saúde pública global que afeta milhões de pessoas a cada ano, tendo causas multifacetadas:

  • fatores psicológicos,
  • sociais e ambientais,
  • financeiros, entre outros.

O sofrimento emocional é uma experiência humana universal, frequentemente associada a transtornos mentais, estresse, traumas e outros fatores. A estigmatização em torno da saúde mental muitas vezes impede que pessoas em situação de sofrimento procurem ajuda, pois perpetua a ideia de que o sofrimento emocional é uma fraqueza pessoal ou um sinal de incapacidade, levando muitos a ocultar suas dores, resultando em consequências negativas, como atrasos no tratamento, isolamento social e agravamento dos sintomas.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é um estado de bem-estar em que o indivíduo é capaz de lidar com as demandas do dia a dia, realizar suas atividades com eficiência e contribuir para a sua comunidade.

Estratégias de conscientização são marcantes no Setembro Amarelo, através da iluminação de monumentos e edifícios com a cor amarela, simbolizando a esperança e a vida. Campanhas de mídia social, eventos comunitários e palestras educacionais também são organizados para divulgar informações sobre prevenção de suicídio, identificação de sinais de alerta e como oferecer apoio às pessoas em crise.

No entanto, quando um indivíduo se encontra em sofrimento emocional, seja por conta de fatores internos ou externos, pode haver uma desestabilização desse estado de equilíbrio mental. Nesse sentido, buscar ajuda é fundamental para que se possa lidar com as dificuldades e retomar o bem-estar emocional.

É importante destacar que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de coragem e autoconhecimento. Ao reconhecer a necessidade de ajuda e buscar suporte, o indivíduo está cuidando de si mesmo e investindo na melhoria da sua qualidade de vida.

Muitas são as estratégias para o enfrentamento desse sofrimento:

  • O primeiro passo é reconhecer que o sofrimento emocional existe e que naquele momento o indivíduo admita que estão passando por dificuldades, busque nomear suas emoções e acolhê-las.
  • Compreender os benefícios de falar abertamente sobre seu sofrimento sem medo de julgamento, encorajando outros a compartilharem suas próprias experiências e buscar ajuda.
  • Encontrar ajuda profissional e comunitária a fim de criar uma Rede de Apoio com amigos, familiares, profissionais, grupos de apoio e líderes espirituais podem ser acessados ​​para auxílio.
  • Aprender a desenvolver a resiliência compartilhando suas emoções pois dessa forma, cria um espaço para a elaboração e o processamento bem como alcançar a superação dos desafios.
  • Prevenir o agravamento já que a busca precoce de ajuda pode evitar que problemas emocionais se agravem e evoluam para transtornos mentais mais sérios.
  • Fortalecimento das relações interpessoais praticando a empatia e o apoio mútuo.
  • O suporte de grupos de apoio terapêutico oferecem um espaço seguro para indivíduos compartilharem experiências, obterem apoio emocional e aprenderem estratégias de enfrentamento.
  • Intervenção farmacológica em alguns casos, precisa ser avaliada por profissionais de saúde mental para tratar transtornos subjacentes.
  • A implementação de programas de prevenção do suicídio em escolas, locais de trabalho e comunidades pode identificar precocemente pessoas em risco e fornecer instruções adequadas.
  • Buscar conhecer formas de acesso a Serviços de Saúde Mental de qualidade, incluindo aconselhamento e tratamento com uma abordagem multidisciplinar para promover a saúde mental e a valorização da vida.
  • Desenvolver a Educação Emocional através da apresentação de programas de educação emocional nas escolas para capacitar jovens a lidar com desafios emocionais.

Em resumo, falar sobre o sofrimento emocional e buscar ajuda é fundamental para a promoção da saúde mental individual e coletiva. Reconhecer as emoções, compartilhá-las e buscar apoio não apenas beneficia aqueles que estão passando por dificuldades, mas também contribui para a redução do estigma em torno da saúde mental.

A sociedade como um todo deve incentivar abertamente a discussão sobre o tema, garantindo que ninguém enfrente seus desafios emocionais sozinho. Ao promover o diálogo, conscientização e apoio, podemos fazer a diferença na vida daqueles que lutam contra o desespero e, assim, trabalhar para reduzir as taxas de suicídio nas comunidades e em todo o mundo.

Unir forças como sociedade, permite criar um ambiente onde a vida seja valorizada, e o apoio esteja disponível para aqueles que mais precisam.

 

Referências

CVV – Centro de Valorização da Vida. Disponível em: https://www.cvv.org.br/ . Acesso em 29 ago. 2023.

Setembro Amarelo. Site oficial da campanha Setembro Amarelo. Disponível em: <https://www.setembroamarelo.com/ . Acesso em 29 ago. 2023.

Organização Mundial da Saúde (OMS). “Prevenir o suicídio: um imperativo global.” [Inserir Cidade de Publicação]: OMS,https://www.who.int/publications/i/item/9789241564779 . Acesso em29 ago. 2023.

Ministério da Saúde (Brasil). “Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental.” [Emhttps://www.saude.gov.br/combateaossuicidio . Acesso em 29 ago. 2023.

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