E o que fazer?
Como não se deixar abater nesse cenário de perdas irreparáveis e vazio incalculável?
Infelizmente não há uma receita para seguir, mas algumas atitudes, já tão compartilhadas, precisam ser colocadas em prática, porque apesar de repetitivas, são elas que podem nos manter firmes até esse processo acabar e finalmente, possamos voltar ao nosso jeito brasileiro de ser.
Para nos manter firmes, precisamos:
– Antes de tudo, cuidar da nossa rotina, ao acordar pensar: o que posso fazer para me fazer feliz hoje?
– Não criar expectativas com o futuro para não deixar a ansiedade dominar. Por mais que seja importante fazer planejamentos e estabelecer metas, em meio a uma pandemia, o mais importante estabelecer pequenas metas;
– Ainda que de forma virtual, conversar com amigos, fazer lives em grupo, criar o hábito de fazer ligações e não se acomodar apenas em enviar mensagens pelo whatsapp;
-Se ocupar com coisas agradáveis, que tirem o foco das redes sociais, computador e TV, que apesar de serem grandes aliados nessa época, podem estar nos impedindo de ter outras experiências e realizar outras atividades.
Poderia listar tantas outras coisas, mas tudo parece já muito repetitivo e acredito que, depois de um ano e meio de pandemia, muitas coisas que fizemos durante o isolamento não enche mais nossos olhos.
Por isso, acho que a melhor coisa é se ouvir, buscar dentro de si, as respostas que muitas vezes buscamos fora. Precisamos entender que, o que serve para o outro, pode não servir para mim, porque minhas necessidades são diferentes, minhas dores e meus sentimentos são únicos.
Então, que possamos nos permitir ouvir nossa alma e nosso coração. Entender como eles estão e do que eles precisam. Respeitar nossos sentimentos sem cobranças, sem culpa.
Entender que todos estamos em processo e tudo bem não estar bem o tempo todo, mas ficarmos atentos, pacientes com nossas dores e o mais importante: praticar o AUTOAMOR, só ele poderá nos motivar e fortalecer todos os dias, até que essa tempestade passe.
[…] atropelando as suas próprias ou deixando elas de lado. Se agir assim, chegará o dia que a sua saúde mental estará por um fio porque existe um eu interior pedindo ajuda. Olhar para si não é egoísmo, é […]
[…] “preocupar e/ou incomodar).Se fechar no casulo, só vai aumentar o sofrimento e afetar a saúde mental.Procurar pessoas de confiança, amigos, familiares, compartilhar as angústias, conversar com […]